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Relatório 2014/2015

ESCOLA E.E.F. E MÉDIO PARAENSE CJ. CID.NOVA VI, WE 68, S/N – TELEFONE: 3275-0366 Relatório de atividades do Programa Mais Educaç...

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Texto produzido pelo aluno Leonardo Martins, aluno da 7ª série da Escola Estadual Paraense. Ele também faz parte do Programa Mais Educação na escola. Esta atividade foi coordenada pela professora de Língua Portuguesa Silvia Nascimento desenvolvida dentro do seu projeto intitulado "Baú Literário".
 
 
O armário reinventado
 
 
                Certo dia, dois amigos brincavam de repente resolveram se esconder dentro de uma casa abandonada, mas a casa que eles entraram era de uma bruxa que já tinha morrido há muito tempo. Eles se esconderam no porão da casa. Pedro viu um armário estranho e resolveu abri-lo e viu muitas coisas estranhas, ele chamou:
                _  João venha ver isso.
                _ O que foi? O que você achou?
                _ Eu achei um armário estranho, cheio de coisas...
                _ Vocês está com medo desse armário?
                _ Não. Não é isso, só que esse armário é diferente dos outros.
                Eles resolveram entrar no armário para ver se eles achavam outras coisas. Quando eles chegaram ao fundo do armário, viram uma luz, chegaram mais perto. Quando se deram conta eles estavam em outra terra, onde existiam fadas, lobisomens, duendes, anões, feiticeiros, gnomos e muitos seres da natureza. Pedro fala:
                _ Onde nós estamos que lugar é esse, João?
                _ Eu não sei, só sei que é lindo e mágico.
                De repente um Minotauro se aproxima e fala:
                _ O que vocês estão fazendop aqui crianças?
Pedro e João ficaram assustados por ver um Minotauro e desmaiaram. Quando eles acordaram estavam na casa do Minotauro. Pedro falou:
               _ João, João acorda...acorda...
               _ Onde nós estamos Pedro?
               O Minotauro fala:
               _ Vocês estão na minha casa, lá fora é muito perigoso.
              _ Onde nós estamos? Nós queremos voltar para casa.
              _ Aqui é a terra encantada, onde os sonhos das crianças se tornam realidade, mas há algum tempo esses sonhos não estão podendo se tornar realidade por causa da malvada da bruxa, ela prende todas as crianças que vêm para cá.
             _ Vocês só podem voltar para casa se enfrentarem a bruxa.
             João responde:
             _ Mas não é suas vidas estão em jogo. Se ela pegar vocês, vocês ficarão presos aqui para sempre e serão escravos dela.
             Pedro pergunta:
             _ Como nós vamos enfrentá-la, nós não temos armas poderosas nem poder algum.
             _ Há uma espada enfiada numa pedra, no meio do bosque, nunca ninguém conseguiu remover a espada, mas seu amigo foi levado pelos monstros da bruxa. Pedro não pôde fazer nada porque ele não sabia usar a espada que tinha grande poder.
            Passando os dias Pedro foi dominando a espada.
            _ Você está pronto, agora eu vou levá-lo ao castelo da bruxa para você derrotá-la. Ele entrou no castelo e viu o amigo preso dentro de uma gaiola de aço.
           A bruxa falou:
           _ Você pensa que vai me derrotar? Eu sou mais poderosa que você moleque!!!
           Eles começaram a lutar, ela feriu Pedro no braço, mas ele não se deu por vencido e achou o ponto fraco dela. Era o próprio reflexo dela, ela nunca tinha se visto no espelho. Ela ficou assustada, então ele aproveitou o momento de distração e enfiou a espada no coração da bruxa. Ela morreu e tudo voltou ao normal.
           As trevas sumiram, o sol voltou a brilhar, as crianças voltaram para sua família.
           Pedro e João voltaram para casa e nunca mais tiveram notícias da Terra Encantada.
 
 
                                                                                Leonardo Martins



quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Mangal das Garças

A Escola Paraense leva seus alunos do Programa Mais Educação ao Mangal das Garças com o intuito de promover ludicidade, conscientização sobre nosso meio ambiente e possibilitar  aos alunos um momento singular para suas vidas. Aproveito a oportunidade para agradecer aos 62 alunos que fizeram parte deste passeio, pela meta cumprida, de chegarmos a reta final com resultados visíveis e satisfatórios, mas que nós sabemos que muito ainda pode ser feito, um muito obrigada a vocês. Ainda quero agradecer a coordenação da escola em nome de Patrícia Guimarães e Sabina Pinheiro a oportunidade que me deram para coordenar o projeto na escola Paraense e claro parabenizar nossa equipe de monitores : BRIDA CARVALHO (TEATRO), IGOR FERNANDES (HORTA), DANDARA BECHARA (MATEMÁTICA), NILMA MARIA (LETRAMENTO), LETÍCIA SILVA (CANTO/FLAUTA), GLEYDSON ANTÔNIO (PERCUSSÃO), AMANDA LUZ (LETRAMENTO) E CLEUSIÂNGELA (DANÇA) pela competência e dedicação ao projeto. OBRIGADA! Silvia Luz (Coordenadora do Mais Educação)














quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Primeiro passo para se educar: respeitar.

Pinte a Vida
com o Seu Sentimento 

 

  As cores, Deus as inventou quando menino, por certo.

  E brincava com elas com a mesma paixão e sem cerimônia de quem, um dia, ainda faria tudo o que existe.

Misturando umas às outras e esparramando-as pelo firmamento, punha-se a imaginar planícies e bichos, montanhas e mar, passarinhos e canções, poentes e pirulitos.

  Às vezes, quando não saia a correr com as luzes pelo infinito, passava manhãs inteiras, fechado, em silêncio, em seu universo, a encher-se de luz, a cada nova cor que descobria.

Ora lhe pareciam solenes como deveriam ser as florestas, ora preciosas como desejava pérolas e joaninhas.

  Mas o que mais o encantava nas cores era o fato de serem cores simplesmente e, todavia, brincarem com seus olhos, darem asas a seus sonhos e povoarem sua alma de sentimentos.

Se um dia criasse o mundo, ele pensava, haveria de dar-lhe cores.

E se houvessem pessoas nesse mundo, haveria de dar a elas a capacidade de perceberem, nas cores, a mesma magia que ele testemunhava.

Percebê-las significaria terem as cores dentro delas: almas coloridas, corações de aquarela.

Assim saberiam reconhecer na própria vida toda maravilha que ela encerra.

Outra vez, como num sonho, teve uma visão de arco-íris.

As próprias pessoas teriam o dom
de serem cores.

E de alegrarem-se umas às outras,
de encantarem-se umas às outras,
de amarem-se em gestos de luz.

A felicidade seria a tradução desse desejo.

Ah como ele gostaria de ver, um dia,
todas as pessoas felizes.

Haveria cor em profusão,
luzes em toda a terra,
nunca mais a escuridão.
 
Assim seja menin@. 
 
Nossas crianças são as cores que nós precisamos para transformar a nós mesmos, pois para transformamos algo é necessário primeiramente transformar a nós mesmos. Abaixo seguem registros das aulas da oficina de Teatro do Programa Mais Educação em nossa escola, aulas que as crianças se desvelam e se revelam. Um grande abraço e muito obrigada  professora Brida (Teatro) por sua disciplina e dedicação com as crianças do projeto em nossa escola.
 







sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Dedicação e competência fazem a diferença.

Aluna participando da oficina de Horta.

Professora Nilma em oficina de Letramento

Professor Wiiliam Magno em oficina de Matemática

Professor Igor Fernandes trabalhando na construção da Horta da escola.

Professor Igor ensinando como fazer uma horta.

Aluna do Projeto na oficina de Letramento.




Aluan da 5ªsérie com a mãe na massa ou melhor na terra, na construção da horta da escola.

Alunos na oficina de Teatro com a Professora Brida Carvalho.

Professora Amanda ministrando sua oficina de Letramento.

Eu acredito no potencial destes alunos e mais ainda na coragem e competência da equipe de monitores com a qual trabalho, mais uma vez agradeço a tod@s da equipe Parense Mais Educação. Um grande abraço e vamos caminhando para o final de uma etapa de 10 meses de trabalho. Obrigadaaaaaaaaaaaaaa!
Silvia Luz.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Acreditar é que faz a diferença.

Aluno do Mais Educação em aula de Matemática
Depois de vermos esta fotografia é preciso refletirmos se  nós educadores queremos ser pipoca ou  piruá?  
Leia o texto e reflita, um grande abraço Silvia Luz.

A pipoca
 
Rubem Alves


A culinária me fascina. De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar. Mas o fato é que sou mais competente com as palavras do que com as panelas.

Por isso tenho mais escrito sobre comidas que cozinhado. Dedico-me a algo que poderia ter o nome de "culinária literária". Já escrevi sobre as mais variadas entidades do mundo da cozinha: cebolas, ora-pro-nobis, picadinho de carne com tomate feijão e arroz, bacalhoada, suflês, sopas, churrascos.

Cheguei mesmo a dedicar metade de um livro poético-filosófico a uma meditação sobre o filme A Festa de Babette que é uma celebração da comida como ritual de feitiçaria. Sabedor das minhas limitações e competências, nunca escrevi como chef. Escrevi como filósofo, poeta, psicanalista e teólogo — porque a culinária estimula todas essas funções do pensamento.

As comidas, para mim, são entidades oníricas.

Provocam a minha capacidade de sonhar. Nunca imaginei, entretanto, que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu.

A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros, me pareceu uma simples molecagem, brincadeira deliciosa, sem dimensões metafísicas ou psicanalíticas. Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca. E algo inesperado na minha mente aconteceu. Minhas idéias começaram a estourar como pipoca. Percebi, então, a relação metafórica entre a pipoca e o ato de pensar. Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura, de forma inesperada e imprevisível.

A pipoca se revelou a mim, então, como um extraordinário objeto poético. Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, meu pensamento se pôs a dar estouros e pulos como aqueles das pipocas dentro de uma panela. Lembrei-me do sentido religioso da pipoca. A pipoca tem sentido religioso? Pois tem.

Para os cristãos, religiosos são o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, a mistura de vida e alegria (porque vida, só vida, sem alegria, não é vida...). Pão e vinho devem ser bebidos juntos. Vida e alegria devem existir juntas.

Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella, sábia poderosa do Candomblé baiano: que a pipoca é a comida sagrada do Candomblé...

A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido.

Fosse eu agricultor ignorante, e se no meio dos meus milhos graúdos aparecessem aquelas espigas nanicas, eu ficaria bravo e trataria de me livrar delas. Pois o fato é que, sob o ponto de vista de tamanho, os milhos da pipoca não podem competir com os milhos normais. Não sei como isso aconteceu, mas o fato é que houve alguém que teve a idéia de debulhar as espigas e colocá-las numa panela sobre o fogo, esperando que assim os grãos amolecessem e pudessem ser comidos.

Havendo fracassado a experiência com água, tentou a gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado.

Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias que até as crianças podiam comer. O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples operação culinária, em uma festa, brincadeira, molecagem, para os risos de todos, especialmente as crianças. É muito divertido ver o estouro das pipocas!

E o que é que isso tem a ver com o Candomblé? É que a transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa — voltar a ser crianças! Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão — sofrimentos cujas causas ignoramos.Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: PUF!! — e ela aparece como outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.

Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro.

"Morre e transforma-te!" — dizia Goethe.

Em Minas, todo mundo sabe o que é piruá. Falando sobre os piruás com os paulistas, descobri que eles ignoram o que seja. Alguns, inclusive, acharam que era gozação minha, que piruá é palavra inexistente. Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento da língua. Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar.

Meu amigo William, extraordinário professor pesquisador da Unicamp, especializou-se em milhos, e desvendou cientificamente o assombro do estouro da pipoca. Com certeza ele tem uma explicação científica para os piruás. Mas, no mundo da poesia, as explicações científicas não valem.

Por exemplo: em Minas "piruá" é o nome que se dá às mulheres que não conseguiram casar. Minha prima, passada dos quarenta, lamentava: "Fiquei piruá!" Mas acho que o poder metafórico dos piruás é maior.

Piruás são aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.

Ignoram o dito de Jesus: "Quem preservar a sua vida perdê-la-á".A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo a panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.

Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...

"Nunca imaginei que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu".

O texto acima foi extraído do jornal "Correio Popular", de Campinas (SP), onde o escritor mantém coluna bissemanal.

Rubem Alves: tudo sobre sua vida e sua obra em "Biografias"

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Alunos em atividades do Programa Mais Educação na Escola Paraense.
Oficinas: Horta, Letramento, Matemática, Teatro/Dança, Canto Coral/Percussão e Flauta.

 Construção da Horta Escolar.










Gostaria de aproveitar a oportunidade e agradecer aos monitores por sua disciplina e dedicação com o Mais Educação. Obrigada ANDERSON CLAYTON, BRIDA CARVALHO, LETÍCIA SILVA, GLEYDSON ANTONIO, DANDARA RESQUE, HUGO FORO, WILLIAM MAGNO, NILMA MARIA, AMANDA LUZ  e IGOR FERNANDES pelo sucesso de nosso projeto, um grande abraço e sigamos em frente.
Sem o apoio de Sabina Pinheiro, Patrícia Guimarães e coordenação pedagógica o projeto com certeza não teria um bom processo criativo, um grande abraço a tod@s. Silvia Luz.

E um muito obrigada aos protagonistas do Programa, que são nosso alun@s de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental da Escola Paraense.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Momentos Paraenses

Alunos do Projeto Mais Educação

Alunos do Projeto Mais Educação em apresentação pública de dança no pátio da escola.






                 Esta equipe é fundamental para o desenvolvimento das atividades na escola.


Olá pessoal estamos divulgando algumas atividades realizadas na Escola Estadual Paraense. Gostaríamos de agradecer todos os parceiros pelo sucesso em nossa caminhada. Obrigada.